sexta-feira, 19 de março de 2010

TIC-TAC


Aquelas horas que tem muito mais que 60 minutos. E aqueles minutos que tem muito mais que 60 segundos.

O que mais quero da vida não é ter uma ONG, descobrir a cura de alguma doença, ficar rica ou algo assim. O que mais quero da vida é controlar o tempo. E junto com isso alinhar o que sinto a cada tic-tac. E me descontrolar nesse controle. Desabar a cada tic. Levantar a cada tac.

Um tic e dói menos. Um tac e já nem sinto nada.

Passou. Como passou rápido o tempo! Bem quando eu queria que ele demorasse. Essa é a questão. O tempo está sempre dissonante, discrepante, desassociado da minha rotina e do meu coração.

Quando ele passar devagar, tic, é porque a dor está grande tac.

E vice(tac)-versa(tic)

1 comentário:

Raiani Teichmann disse...

E quanto Tic Tac passou do começo ao fim do poema!!!
Gostei!